As falhas da doutrina militar da OTAN são evidenciadas pela ineficácia das armas na guerra da Ucrânia contra a Rússia.
Além disso, a falta de estratégia para a conquista ou retomada de territórios revela que ações de “assalto” são meramente midiáticas e insustentáveis.
A crença errônea de que a OTAN possui a força militar mais avançada não se sustenta mais. Além da Rússia, países como a China, Irã e Coreia do Norte dominam tecnologias que o conjunto de países da OTAN deve demorar, pelo menos, duas décadas para possuir.
Na Ucrânia, os sistemas de armas, como os mísseis de precisão, estão sendo neutralizados pelas contramedidas russas. Um duro golpe na expectativa criada em torno da “contraofensiva” através do Kursk.
A incapacidade de adaptação rápida da tecnologia militar ocidental é um problema crescente. A corrupção responde por boa parte desta culpa.
No entanto, a invasão da “doutrina woke” nas tropas é outro fator decisivo para tamanho fracasso, pois desviou os quadros para agendas completamente distantes das necessidades no campo de batalha e na inteligência militar.
A comparação entre a capacidade militar da OTAN e a da Rússia revela suposições falhas, pois os países membros da OTAN desconhecem a Rússia e “desconhecer o inimigo” é um dos maiores erros em uma guerra.
A OTAN está pressionada pela necessidade urgente de revisar as doutrinas militares e tecnologias em resposta às mudanças no campo de batalha. Por isso, irá fracassar.
O que veremos em poucos dias na invasão suicida no Kursk definirá o tamanho da discrepância entre a OTAN e a Rússia quando o assunto é preparação militar.
FOTO: LOGOMARCA OTAN
FONTE: https://x.com/wcalasanssuecia/status/1822560029754454476