Fundador do BTG Pactual também sugeriu que o otimismo do mercado se estenderia a Fernando Haddad, caso ele se comprometa com agenda de equilíbrio fiscal.
247 – Em uma análise sobre o cenário eleitoral de 2026, o banqueiro André Esteves, fundador do BTG Pactual, destacou o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como uma das principais forças políticas para as próximas eleições presidenciais, informa o Brazil Journal. Durante uma conversa com investidores em Nova York, Esteves afirmou que “não tem chance de Tarcísio não ser candidato”, sublinhando que o governador é visto como uma unanimidade entre as elites econômicas do país, o chamado “PIB”.
Segundo Esteves, a conjuntura econômica e política atual favorece Tarcísio, que estaria ciente de que “a sua chance é agora”. O banqueiro acredita que o apoio do setor empresarial será massivo em sua eventual candidatura, tornando-o um nome forte na disputa, principalmente se a esquerda “não conseguir se reinventar a tempo”. Para ele, uma eventual candidatura de Jair Bolsonaro – hoje inelegível – seria “muito confusa institucionalmente” e acabaria favorecendo a vitória de uma esquerda “não modernizada”.
Esteves também sugeriu que o otimismo do mercado se estenderia ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, caso ele se comprometa com uma agenda de equilíbrio fiscal.
Entretanto, ele acredita que a candidatura à reeleição do presidente Lula ainda é uma questão em aberto. “Aos 81 anos, recomeçar um ciclo não é óbvio”, comentou o banqueiro, acrescentando que, embora haja pressão para que Lula se candidate novamente, Haddad surge como a alternativa mais evidente caso o presidente decida não concorrer.
O banqueiro também brincou com a ideia de um confronto direto entre Haddad e Tarcísio em 2026, afirmando que, em um cenário como esse, ele tiraria “três semanas e iria para a Itália”, prevendo um período de muita volatilidade nos mercados.
Foto: Divulgação/ BTG Pactual digital
FONTE: https://www.brasil247.com/brasil/nao-tem-chance-de-tarcisio-nao-ser-candidato-ele-e-uma-unanimidade-no-pib-diz-andre-esteves